Está claro
que a tendência é que o Governo do Canadá exiga que os imigrantes tenham um bom
nível de inglês e francês.
Um documento
interno do governo federal, revela que os imigrantes canadenses que trabalham em
enclaves étnicos nas grandes cidades ganham menos que os outros canadenses. O
relatório aponta que os imigrantes canadenses que não falam Inglês ou Francês
muitas vezes têm de trabalhar em enclaves étnicos e ganham menos do
que outros canadenses. A pesquisa mostra que os imigrantes que falam
Inglês e Francês de forma adequada têm rendimentos comparáveis aos canadenses.
O documento revela também que o número de imigrantes que trabalham e não
usam no dia-a-dia inglês ou francês, ou seja, falam uma língua não-oficial,
saltou 14% entre 2001 e 2006, envolvendo 611.000 pessoas, 60% deste grupo
não podem conduzir uma conversação em Inglês ou Francês. A possibilidade de que
esses imigrantes acabem em uma economia étnica protegida é muito alto, diz o
relatório. Postos de trabalho nestes enclaves eram principalmente nas indústrias
que pagam menos pelo serviço, e esses trabalhos podem colocar os
funcionários em um barranco. "A exposição a um do grupo reduz a acumulação de
competências específicas ao mercado de trabalho do país anfitrião, diminui o
conhecimento da língua nativa local e impede o progresso econômico dos
imigrantes", diz o relatório. Em termos de segurança e saúde ocupacional, os
trabalhadores canadenses que falam pouco ou nenhum Inglês ou Francês têm riscos
maiores, em parte devido a desconhecerem os seus direitos.
Maria João
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